Tilápia ? Onde comprar ? Help Me..
Alguém sabe onde é que se compra peixe Tilápia ? É que já fui a muitos supermercados (pingo doces,continentes..) e ninguém sabe o que é (lol).. enfim! Tenho que ir a uma peixaria da minha zona (coisa que já devia ter feito a muito tempo) ir perguntar.. Que chatice!! Verdade seja dita, depois de alguns “não sei” “nunca ouvi falar nisso” “ah isso não existe menina!” :O perdi a vontade de procurar.
Porquê este peixe ? Porque já faz algum tempo que vejo o pessoal que faz Bodybuilding no estrangeiro a consumir bastante deste peixe.. fiquei bastante curiosa..
Actualização
23 Fevereiro 2013
- Mercado Saldanha – Casa do Peixe
Rua Engenheiro Vieira da Silva Lisboa
1050-105 LISBOA
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: São Jorge de Arroios
213540988
213531504
Agradecimentos Dora 🙂
- Está a venda no Jumbo também
Agradecimentos Mikaela 🙂
Actualização # 2
Agosto de 2013
- Peixaria local – Sintra
Para quem vive em Sintra encontra-se à venda numa peixaria , a 3,00€ o Kg de Tilápia. Em frente à estação de Algueirão, na rua principal.
Actualização # 3
2014
- Podem encontrar nos hipermercados Continente, na zona dos congelados.
Aparentemente já o há no LIDL: http://www.lidl.pt/pt/4305.htm
Obrigado Gonçalo, na altura vi. E cá para mim foi apenas uma acção de Marketing para lançar o terror ao pessoal ihihi 😀
quien esta interesado por la tilapia yo os puedo enviar desde españa
Para quem se interessar sobre o assunto aqui fica alguma informação.
Informação dum português a viver no Brasil e que conhece bem a produção em piscicultura
1. INTRODUÇÃO
O cultivo de tilápias em cativeiro remonta à Idade Antiga. Há registros históricos de
cultivo destes peixes em tanques para posterior consumo pelos egípcios dois mil anos antes de
Cristo. No entanto, o crescimento da atividade intensificou-se somente no século XX. A
China, que possui tradição milenar em aquicultura, é atualmente o maior produtor de tilápia
cultivada do mundo (Tabela 1), tendo incrementado a exploração desta atividade a partir da
década de 1970.
Apesar de sua introdução em caráter experimental no Brasil ainda na metade do
século passado, somente em 1971, através do DNOCS (Departamento Nacional de Obras
Contra as Secas), foi implementado um programa oficial de produção de alevinos de tilápia
para peixamento dos reservatórios públicos da região Nordeste. Os Estados de São Paulo e
Minas Gerais, através de suas companhias hidrelétricas, também produziram neste período
significativa quantidade de alevinos para povoamento de seus reservatórios, venda e
distribuição a produtores rurais. Esta tentativa de disseminação da espécie malogrou devido
ao nível rudimentar de conhecimento e à deficiente difusão de técnicas de manejo.
Tabela 1 – Principais Produtores Mundiais de Tilápia em 2006
País Produção (t)
China 897.276
Egito 199.078
Filipinas 145.869
Indonésia 139.651
Tailândia 97.653
Taiwan 89.275
Brasil 69.078
Fonte: FAO (2007).
A tilapicultura firmou-se como atividade empresarial a partir da década de 1980,
quando surgiram os empreendimentos pioneiros. Estes foram inicialmente limitados por
vários tipos de restrições, como falta de pesquisas, conhecimento incipiente das técnicas de
cultivo, inexistência de rações adequadas e baixa qualidade dos alevinos, entre outras. O
Paraná foi o primeiro estado brasileiro a organizar de forma racional a atividade, inclusive
com a implantação de frigoríficos especializados em beneficiamento de tilápia, com destaque
para os municípios de Toledo e Assis Chateaubriand. Desta forma, este estado tornou-se
rapidamente o maior produtor da espécie, o que só deixaria de ser em 2003, quando o Ceará
despontou no cenário nacional como maior produtor, produzindo 13.000 toneladas, enquanto
no mesmo ano o Paraná produzia 12.782 toneladas.
Na década de 1990 surgiram as primeiras pesquisas de manejo e as rações
experimentaram sensível evolução, atendendo às especificidades da espécie. Foram montadas
também estruturas de beneficiamento do peixe, o que contribuiu para a sua melhor
conservação e apresentação, alcançando mercados antes impossíveis para os produtores locais
que se limitavam a vendê-lo fresco. Neste período, outros estados passaram a adotar o cultivo, como foi o caso de Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Alagoas e Sergipe. Alguns destes passaram a se interessar pela tilápia atraídos pela popularização da atividade de “pesque pague”, praticada em estabelecimentos onde o cliente pode combinar a pesca em tanques com a preparação e consumo do peixe em restaurantes instalados no local.
Em 2004 o Ceará consolidou a sua liderança como produtor de tilápia, aumentando
para 18.000 toneladas sua produção, distanciando-se ainda mais do segundo produtor, ao
produzir 6.000 toneladas a mais que o Paraná (que no ano citado produziu apenas 11.922
toneladas)(Tabela 2). Não somente o volume cultivado mas também o consumo do peixe não
pára de crescer no Estado. Somente em um de seus açudes (Castanhão), são colhidas 100
toneladas de tilápia por mês. Este rápido crescimento fez com que os produtores sentissem a
necessidade de maior organização da cadeia produtiva. Esta requer mudanças em seus vários
elos, desde a produção, passando pelo processamento, uso de tecnologias e estabelecimento
de políticas públicas adequadas à nova dimensão e importância assumida pelo setor que, de
acordo com o IBGE, em 2006 gerou uma receita de 70 milhões de dólares para o estado em
exportações.
Tabela 2 – Produção Brasileira de Tilápias por Estado em 2004
Estado Produção (t) %
Ceará 18.000 26,1
Paraná 11.922 17,3
São Paulo 9.758 14,1
Bahia 7.137 10,3
Santa Catarina 7.121 10,3
Goiás 3.928 5,7
Rio Grande do Sul 2.094 3,0
Minas Gerais 2.093 3,0
Alagoas 1.944 2,8
Mato Grosso do Sul 1.925 2,8
Outros 3.156 4,6
Total 69.078 100,0
Fonte: IBAMA (2007).
2. OBJETIVO
Analisar a evolução do cultivo de tilápia no Brasil, desde a sua implantação até o
momento atual, destacando os fatores limitantes que podem ter influenciado o desempenho da
produção, bem como os pontos favoráveis que contribuíram para a rápida expansão da
atividade nos últimos anos.
3. METODOLOGIA
Os dados utilizados nesta pesquisa foram de origem primária e secundária. Os
indicadores primários foram levantados mediante entrevista com representante dos produtores
do Ceará (atualmente o estado com maior produção do peixe), que concedeu informações
referentes a preços praticados atualmente no mercado cearense. Os dados secundários são
provenientes de publicações, periódicos, artigos científicos e fontes oficiais, como FAO
(Food and Agriculture Organization of United Nations), IBAMA (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e MDIC (Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Produção
Estima-se que no período de 1996 a 2005, a produção de tilápias no Brasil cresceu
em média 23% ao ano. A produção brasileira de 2005 ultrapassou a produção conjunta dos
principais países exportadores de filé fresco de tilápia para o mercado americano (Equador,
Honduras, Costa Rica e Colômbia). O que mais chama a atenção é que tamanho nível de
produção – que foi quase todo absorvido pelo mercado interno – foi comercializado
praticamente sem esforço de marketing que divulgasse o peixe e seus produtos.
A engorda de tilápias é caracterizada pela facilidade na manutenção da qualidade da
água no ambiente de cultivo, o que, associado ao ambiente favorável – seja pela qualidade da
água ou pela condição climática – prevalecente nas águas dos estados nordestinos, possibilita
um rápido desenvolvimento da espécie. Dentre os peixes que podem ser cultivados em
cativeiro, a tilápia destaca-se por sua resistência a doenças, tolerância ao cultivo em altas
densidades e em ambientes hostis e estressantes, o que a tornou rapidamente a espécie
preferida pela aquicultura brasileira (Tabela 3), com uma participação de 38% no total da
produção de peixes oriundos de cultivo.
Existem várias espécies de tilápia, cada uma com características próprias de
adaptação e reprodução, o que leva os produtores a estabelecerem preferências de acordo com
a região e as condições do ambiente de cultivo. No Brasil introduziu-se inicialmente a Tilápia
rendalli em açudes do Nordeste, a qual, devido ao baixo desempenho
em termos de crescimento, foi substituída gradativamente pela tilápia-do-nilo (Oreochromis
niloticus), sendo esta última espécie a mais utilizada nos criatórios do País devido à sua
excelente performance em ganho de peso e crescimento, além de possuir carne de qualidade
superior com poucas espinhas, o que facilita o trabalho de filetagem. Além de todas estas
características favoráveis, a tilápia-do-nilo ainda possui boa aceitação por parte dos
consumidores.
Tabela 3 – Produção das Principais Espécies da Piscicultura Brasileira – 2005
Espécie de Peixe Quantidade (t) %
Tilápia 67.850,5 38,0
Carpa 42.490,5 23,8
Tambaqui 25.011,0 14,0
Tambacu 10.874,5 6,1
Pacu 9.044,0 5,1
Piau 4.066,5 2,3
Tambatinga 2,494,5 1,4
Truta 2.351,5 1,3
Outros 17.058,8 8,0
Total 178.746,5 100,0
Fonte: IBAMA (2007).
Devido à perceptível vantagem em ganho de peso ocorrida nos machos desta espécie,
é prática comum entre os produtores o uso da “reversão sexual”, que consiste no fornecimento
de ração contendo hormônio sexual masculino às larvas de tilápia, uma vez que estas não
possuem ainda o sexo definido ao nascer, transformando todas elas em machos.
O fato de poder ser desenvolvida em paralelo com a agricultura, com aproveitamento
de terras inadequadas para o cultivo, desde que conte com uma fonte de água compatível,
torna a piscicultura uma atividade interessante para o pequeno e médio produtor rural por
complementar-lhe a renda e proporcionar-lhe uma alimentação sadia. Por se tratar de um
peixe tropical, as águas quentes do Nordeste são ideais para a sua reprodução e
desenvolvimento, pois a espécie é resistente a ambientes com baixo teor de oxigênio.
De acordo com Nogueira (2008), são vários os motivos que justificam a preferência
dos produtores pela tilápia, entre os quais destacam-se:
• Fácil adaptação às diversas condições de cultivo nas diferentes regiões do
País;
• Ciclo de engorda relativamente curto (seis meses em média);
• Aceitação de uma ampla variedade de alimentos;
• São resistentes a doenças, altas densidades de povoamento e baixo teor de
oxigênio dissolvido;
• Desova durante todo o ano;
• Possui carne saborosa e saudável, com baixo teor de gordura (0,9g por 100g
de carne);
• Possui baixo nível de calorias (172 kcal por 100g de carne);
• Não possui espinhas em forma de “Y”;
• O rendimento do filé chega a 37% em peixes com peso médio de 600 gramas.
Um adequado manejo na hora de alimentar o peixe é essencial para o sucesso do
empreendimento, tendo em vista que a ração é o insumo mais caro, chegando a responder por 70% do custo total da produção da tilápia. Com manejo eficiente e compra de ração em
grandes quantidades, é possível alcançar índices de lucratividade superiores a 20% no cultivo
de tilápias em tanques-rede instalados em grandes açudes (uma vez que o investimento inicial
desta forma de cultivo é significativamente inferior ao verificado com a utilização de viveiros
escavados).
No Nordeste, esta forma de cultivo cresceu rapidamente devido à forte demanda pelo
peixe e à grande quantidade de reservatórios públicos sob controle do estado, sendo
atualmente o sistema de cultivo predominante. São muitas as suas vantagens: investimento
inicial significativamente inferior ao verificado com a utilização de viveiros escavados,
possibilidade de altas densidades de cultivo, maior facilidade de implantação, maior
facilidade de monitoramento de cultivo e de despesca, entre outras.
4.2 Mercado
Nos últimos 56 anos o consumo mundial per capita de pescados dobrou,
principalmente em virtude da mudança de hábitos alimentares ocorrida nas ultimas décadas.
A população mundial prefere fontes de proteína mais saudáveis, com menor teor de gordura
saturada, o que tem levado a um aumento consistente na demanda de carne de peixe.
O Brasil é o maior produtor de carne bovina, sendo também significativo o seu
consumo anual per capita (36 kg por habitante). Apesar do seu imenso potencial hídrico, o
País possui um baixo consumo per capita de pescados quando comparado a outros países,
mesmo na América Latina. Estima-se que um aumento no consumo individual de apenas um
quilo por habitante/ano demandaria um esforço produtivo adicional de 170.000 toneladas.
Para um incremento significativo no consumo de peixes faz-se necessário romper
limites de logística e de estocagem, de forma a atingir mercados distantes das unidades
produtivas. A maior parte da tilápia hoje produzida é comercializada nas propriedades
diretamente com o consumidor final. O processamento, quando feito, é realizado em escala
reduzida, em frigoríficos de pequeno porte, apesar de já ser perceptível nos últimos anos a
tendência de crescimento do número de frigoríficos que processam o peixe. Alem do filé,
podem ser comercializados outros produtos de tilápia como hambúrgueres, nuggets,
empanados, espetinhos, petiscos, sashimi e farinha de tilápia. Do seu couro podem ser feitos
diversos acessórios como bolsas, sapatos e cintos.
Algumas cadeias de supermercado passaram a comercializar o peixe (inclusive
alguns estabelecimentos com ele ainda vivo), o que revela a sua aceitação pelo consumidor
brasileiro. Na capital do Ceará – que além de ser o maior produtor também é o maior
consumidor da espécie – a tilápia pode ser encontrada em restaurantes tradicionais, que antes
só comercializavam frutos do mar. Já é possível encontrá-la disputando a preferência do
consumidor em barracas de praia, juntamente com os tradicionais peixes de água salgada. Nos
bairros, pode ser consumida em restaurantes especializados como ingrediente principal de
pratos sofisticados.
Registre-se o esforço empreendido pelos produtores e suas associações em promover
campanhas de apresentação e degustação da tilápia em todo o País. Aos poucos a população
cria o hábito de consumo da espécie, o que, combinado ao esgotamento dos estoques naturais
de peixes e à possibilidade de aumento da exportação de filés frescos para os Estados Unidos,
são indicativos da real possibilidade de crescimento da atividade no Brasil.
O crescimento consistente das exportações de tilápia, principalmente para os Estados
Unidos e o Canadá, impulsionou a instalação de unidades de processamento, além de
despertar o interesse de investidores nacionais. Não fosse a baixa do dólar, que achatou a
margem de lucro dos exportadores, afetando o volume exportado (Tabela 4), o crescimento
seria bem mais intenso. Tendo iniciado suas exportações para os EUA em 2002, quatro anos
após, o Brasil já era o quarto maior exportador de filés frescos de tilápia para aquele mercado,
atrás apenas do Equador, Honduras e Costa Rica. Isto se deve à boa qualidade da carne
brasileira, que atende ao padrão exigido pelo mercado americano.
Tendo em vista a recente desvalorização do dólar norte-americano, os preços no
mercado interno tornaram-se mais atraentes para os produtores, que recebem entre R$ 24,00 e
R$ 26,00 pelo quilo de filé tipo exportação. O peixe inteiro fresco ou congelado é
comercializado a preços variados nas principais cidades brasileiras. No Ceará, que detém o
maior mercado, o consumidor paga de R$ 6,50 a R$ 7,80 pelo peixe de 900 gramas, dos quais
aproximadamente R$ 4,00 constituem remuneração do produtor1
.
Tabela 4 – Exportações Brasileiras de Tilápia(*) (**)
Ano Quantidade (Kg) Valor (US$)
2007 19.930 54.331,00
2006 165.720 498.218,00
2005 316.011 540.431,00
2004 270.110 460.105,00
2003 79.901 228.568,00
2002 6.482 24.507,00
Fonte: Aliceweb (2008).
(*) Exportação de tilápia inteira fresca, congelada e na forma de filé.
(**) Os dados apresentados provavelmente estão subestimados, em virtude de algumas exportações não terem
recebido correta classificação e de outras que não chegaram a ser classificadas.
5. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
A tilapicultura firmou-se como atividade empresarial a partir da década de 1980,
quando surgiram os empreendimentos pioneiros. Estes foram inicialmente limitados por
vários tipos de restrições, como falta de pesquisas, conhecimento incipiente das técnicas de
1
Informações cedidas pelo presidente da Associação Cearense de Aquicultores.
cultivo, inexistência de rações adequadas e baixa qualidade dos alevinos, entre outras. Com
base nas informações e resultados alcançados, pode-se concluir que houve intenso
crescimento da produção de tilápias no período de 1996 a 2005, quando a atividade
consolidou-se de forma definitiva na aqüicultura brasileira.
Na década de 1990 surgiram as primeiras pesquisas de manejo e as rações
experimentaram sensível evolução, atendendo às especificidades da espécie. Foram montadas
também estruturas de beneficiamento do peixe, o que contribuiu para a sua melhor
conservação e apresentação, alcançando mercados antes impossíveis para os produtores locais
que se limitavam a vendê-lo fresco.
Estima-se que no período de 1996 a 2005, a produção de tilápias no Brasil cresceu
em média 23% ao ano. A produção brasileira de 2005 ultrapassou a produção conjunta dos
principais países exportadores de filé fresco de tilápia para o mercado americano (Equador,
Honduras, Costa Rica e Colômbia).
O cultivo do peixe em tanques-rede instalados em grandes reservatórios, forma de
cultivo predominante no Nordeste, aliado a um manejo eficiente permite alcançar altos índices
de lucratividade.
Apesar da produção brasileira ser quase toda absorvida pelo mercado interno, há
significativo volume de exportações, principalmente para o mercado norte-americano.
Dado o exposto, o presente estudo sugere que devem ser disseminadas, através de
associações e cooperativas de produtores, adequadas técnicas de manejo para os pequenos
produtores, de forma a aumentar a sua eficiência.
O Governo Federal e os governos estaduais, articulados com os produtores, devem
apoiar a implantação de infra-estrutura adequada para o beneficiamento e comercialização da
tilápia.
Além disso, devem ser intensificados os esforços de divulgação da tilápia como
fonte saudável de proteína, destacando o seu sabor agradável ao paladar, a qual constitui
alternativa viável de alimento face ao esgotamento dos estoques naturais de pescado.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALICEWEB – Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet.
Disponível em: . Acesso em: 08 de jan. de 2008.
FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations. Disponível em:
. Acesso em: 08 de dez. de 2007.
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Disponível em: . Acesso em: 12 de dez. de 2007.
IGARASHI, Marco A. Tilápia: Aspectos do Cultivo com Ênfase em Tanques-Rede.
Sebrae, Fortaleza/CE, 2003.
KUBITZA, Fernando. Tilápias na Bola de Cristal. Revista Panorama da Aqüicultura,
jan/fev 2007, vol. 17, no. 99, Rio de Janeiro.
MOREIRA, Ângela A. et al. Variabilidade Genética de Duas Variedades de Tilápia
Nilótica por Meio de Marcadores Microsatélites. Disponível em: .
Acesso em: 7 de fev. de 2008.
NOGUEIRA, Alex C. Criação de Tilápias em Tanques-Rede. Disponível em:
. Acesso em: 11 de fev. de 2008.
SABBAG, Omar J. et al. Análise Econômica da Produção de Tilápias em um Modelo de
Propriedade Associativista em Ilha Solteira/SP. Disponível em:
. Acesso em: 22 de fev. de 2008.
Muito obrigado Pretinho 😀
É de Sintra?
Sim , sou 🙂
Pingback: Peixe Tilápia em Sintra | *Joana Banana*
A tilapia comprada no Saldanha é congelada, certo?
Não te sei dizer Ricardo. Mas a do Jumbo é congelada.
Trabalho com a criação, venda e exportação de Tilápias no Brasil, produzimos em média 10 tonelas/mês de tilápias e outras 10 de peixes extremamente nutritivos como Pacu (Red Fish), Pirarucu (Maior peixe do mundo), Truta (Salmão branco) e Salmão (Salmão vermelho). Enviamos para todo o mundo.
Na europa costumam chamar a Tilápia de Saint Pierre (porém fica um aviso, aí ela não é bem aceita pois a Tilápia que nasce nos rios tem o costume de comer barro e assim fica seu gosto). Já em outros países, principalmente Brasil e China (que são os maiores produtores mundiais deste pescado) o gosto é maravilhoso, assemelha em muito ao Salmão branco, tanto em gosto como em nutrientes e como é criado em cativeiro (onde não se tem barro), como somente alimentos balanceados, deixando sua carne muito macia e saborosa.
Embora os maiores produtores sejam Brasil e China, a Tilápia tem suas origens no Rio Nilo, as 2 raças mais famosas de tilápia são a do Nilo e a da Tailândia, embora seja um peixe que esteja presente em absolutamente todos os países, pois tem uma facilidade incrível de procriação e aceita muito bem temperadoras diversas, de 5 graus a 40 graus, cresce melhor em 30 graus, média dos rios brasileiros, por isso a oferta é tão grande.
Em resposta a sua dúvida, porque nós que praticamos esportes comemos tilápia:
A Tilápia tem inúmeras vantagens, estas são:
Rica em Omega 3 (combate a gordura, ficamos somente com gordura “magra”)
Rica em Cálcio e Ferro
Seu nível protéico é muito elevado, gerando um retorno imediato ao corpo, ótimo para comer pré-exercícios em sushi.
Dúvidas sobre peixes? Deseja comprar?
Entre em contato conosco
Vendemos
Tilápia (Saint Pierre)
Pirarucu
Pacu (Red Fish)
Pintado
Dourado (de água doce)
Entre outros.
Envie-me um e-mail para maiores informações
gilberto.ademilar@yahoo.com.br
Ola Gilberto, muito obrigado pela partilha 🙂 bastante util
Vou actualizar o post em breve com as suas dicas.. espero que não se importe 🙂
Claro, pode usar as informações, vou procurar a tabela de nutrientes dos principais peixes comercializados no mundo todo, tais como Salmão, Tilápia, Robalo, etc. Assim dará para visualizar melhor o tempo de recepção dos nutrientes pelo organismo e seus efeitos protéicos.
Qualquer dúvida fico a disposição.
Obrigado Gilberto 🙂
olá o gilberto podera me ajudar? estou a precisar urjente de tilapias d nilo por questoes de saude sei q fas-m bem gustaria de fazer criaçao para consumo propio e para o meu sistema cem fins lucr gustaria de resposta, preços quanto tempo leva a vir obrigado
Envie-me um e-mail para maiores informações
gilberto.ademilar@yahoo.com.br
Sr Gilberto
Para vender seu peixe, não precisa mentir
Não precisa dizer que as tilápias criadas na Europa ficam com sabor a barro, por serem criadas em rios (porém fica um aviso, aí ela não é bem aceita pois a Tilápia que nasce nos rios tem o costume de comer barro e assim fica seu gosto).
E as do brasil onde são criadas?
Em rios, lagos, lagoas e tanques.
Todas em sistema intensivo alimentadas de ração,
Seja um bom profissional. Digas antes que em Portugal não há tilápias por ser proibido a sua criação e que o Brasil tem bastante produção, é fácil exportar e não são caras.
eu tabmém vou começar o plano de nutrição do Kris Gethin e realmente estava a pesquisar sobre isso 🙂 será que é substituível por filetes de pescada? será que tem os mesmos nutrientes?
Ola Tiago. Os mesmos nao, mas como sao peixes brancos são muito bons 🙂 A tilápia nutricionalmente é melhor 🙂
O Jumbo vende tilapia é onde eu compro sempre…o unico problema é k esgota rapidamente por ser tao procurado
Sério ??? Não sabiaa! Obrigada pela partilha Mikaela. 🙂
Pingback: Produtos fit, onde comprar ? | Joana Banana
Olá Joana! Eu tb pratico musculação e andei às aranhas em lisboa para encontrar a tilápia… estou a fazer uma dieta para ganho de massa magra, e este peixe é TOP mesmo! poucas kcal e oferece uma boa quantidade de proteína! descobri através de uma atleta portuguesa que publica as dietas dela no facebook onde se compra a tilápia! não sei se és de lisboa, mas cá o pessoal compra na Casa do Peixe (Mercado do Saldanha). deixo te aqui a morada: Rua Engenheiro Vieira da Silva Lisboa
1050-105 LISBOA
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: São Jorge de Arroios
213540988
213531504
Beijinhos e bons treinos,
Dora!
Thanks Dora, ja actualizei o post com a tua informação 🙂
Enviei.te uma mensagem para o teu facebook.
Obrigada e bons treinosss!!!
🙂
Também nunca tinha ouvido falar…
Eu também desconhecia…
Click to access tabela.pdf
hmm, nunca tinha ouvido falar desse peixe, por isso optei por ver a tabela nutricional 😮
Thanks pela partilhaa Garf 🙂
Experimenta algum mercado… popular! provavelmente terá! =D eu vou ver se encontro e dps digo-te! XD ehehehe beijinho***********
Parece que vai ser um caso impossivel :p
Thanks Mi
Nunca tinha ouvido falar!!! Acho que nunca vi à venda, mesmo.
Depois de um bocadinho de investigação acabei por perceber que é proibida em Portugal, por prevenção, a compra/venda/criação, etc. da Tilápia por ser uma espécie identificada como comportando risco ecológico. Podes ver o decreto lei aqui: http://www.marinha.pt/conteudos_externos/aquario_vasco_gama/decreto_lei.html.
Portanto a resposta, deve manter-se, mesmo na peixaria… Não faria muito sentido quem trabalha com peixe do ponto de vista comercial, sem interesse científico, conhecer a espécie 😦
Realmente parece que nutricionalmente é muito interessante… Pena…
Eu também vi pela net que era proibida.. mas não liguei muito. Vou ler o link que enviaste.
Muita peena mesmo Child!!
Atenção que a tilápia buttikoferi (da Guiné) pode ser importada.
Onde é que se fazem as encomendas ? Tens mais informações sobre isso?
Segundo vi na wiki é um peixe comum na América, tanto do Norte como do Sul. Penso que por cá não te vais safar… :S
http://pt.wikipedia.org/wiki/Til%C3%A1pia
Que coisa.. tenho de ver se têm a venda no resto da Europa.. gostava de experimentar.
Também nunca ouvi falar do peixe, até fui ler à Wikipédia.